sexta-feira, 6 de setembro de 2013

exaustão do planeta (curto)

O mundo moderno, do homem moderno:

Não se morre mais de gripe, mas a indústria farmacêutica elabora um ofício fundamental - medicamentos que evidenciam um retrocesso - viramos cobaias experimentais.
As cidades cresceram, os grandes moldes de concreto e vários espelhos colados consigo. com eles também, um intenso processo de latrocínios, depressão, catástrofes; a vontade humana de dominar-se, dominar, dominar (vou anular meus instintos, meus pensamentos, meus sentimentos, minhas paixões).
Talvez o medo no princípio de morrer por coisas tão banais tenham tido uma ênfase irônica nessa mundo agora. A consciência humana de morrer e até criar um ritual funerário é sensata... a percepção mais concreta que temos, e assim engolir a morte para continuar vivendo! Além do mais, não é preciso criar indústrias ilusórias para dar fim a tristeza. Incluindo-a podemos alcançar os níveis possíveis, por que tudo junto e confrontado pode ser tão natural, a ponto de naturalmente ser tão bom. feliz.
O mundo endeusado não alcançou sua empreitada. O mundo idealizado e intangível está agora bem distante dos moldes atuais para o que tinham pensado, sinceramente... espero que não caiam também nas aulas dos livros de história e nas aulas de filosofia. Não existe pensador maior que nós, com arma tão excepcional como o pensamento que sofre e supera-se. Dica: não decore os gestos, mas assista as aulas bonitinhos sim. 
O valor da vida, é mais que aquele shopping, tenha certeza. Assuma a submissão a natureza. Melhor que criar essa civilização acuada, cheia de medo.
ai rapaz, 

não dá pra escrever algo aqui pra ensinar, e sim, estimular o pensamento.

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