quarta-feira, 22 de maio de 2013

Maconha

Doutor, faz mal?

Antes de começar isso aqui, eu queria deixar esclarecido que eu sou totalmente a favor da legalização da maconha. Apesar de não ser usuária.

Desde pequena que eu venho sendo educada segundo a seguinte informação: maconheiro não presta. Tomei isso como verdade. Mas a gente cresce... começa a pensar por si só. Não podemos contestar diante os fatos. Para alguns possa parecer desagradável ainda por não terem a capacidade de dar uma brecha para o conhecimento e pesquisas que comprovam e até aprovam certas medidas.

Primeiramente, não entendo porque tanta repressão. Isso que gera violência, o estado gasta milhões para um "combate" falho que poderiam ser investidos em outras coisas que necessitam mais. Nos morros, mortes. E no fim, porque o tráfico ainda permanece? Eles conseguem continuar cheios do dinheiro. Polícia nenhuma consegue combater o tráfico totalmente. E não dizem que a maconha faz mal a saúde? Isso não seria um caso de saúde pública? Aonde entra a polícia e armas aqui mesmo? 

A repressão, por mais abusiva que seja, nunca conseguirá o objetivo final. Nunca funcionou, porque vai funcionar agora? Desde que a maconha foi proibida, as pessoas continuam a plantar e a usar, e a comprar principalmente.

Como qualquer outro produto, a maconha tem seus malefícios e benefícios. As pesquisas nas mais renomadas universidades estão a disposição de qualquer ser humano na dádiva chamada internet. E se o problema é tanto saúde pública, porque não proíbem de vez o tabaco? E o McDonald's que mata milhões em todo o mundo? No caso do tabaco, deixam os malefícios a vista mas mesmo assim existe uma determinada idade em que é legalizado o uso. Isso seria questão de livre arbítrio? Creio eu.

O governo poderia logo legalizar. Vender a droga e cobrar os malditos impostos que tanto nos extorquia. Assuma o controle e repasse esse dinheiro para a sociedade justamente para tratamento de usuários. Com formas educacionais que evitem que o jovem entre no mundo das drogas.

Conheço muitos maconheiros... tudo gente boa. Já tive minhas curiosidades, mas hesitei. Não me preocupo se um dia ei de experimentar. 

Esse bate e volta de argumentos e julgamentos sobre a pobre erva: maconha, vai pendurar. Se um dia enxergarem bem que é carta fora do baralho todo o alvoroço que fazem, podem até pensar na alternativa. Se bem que pra sua conclusiva, não tem alternativa, porque alternativo é cabra sem futuro.

sábado, 4 de maio de 2013

Falácias


É escassa a intelectualidade excepcional no RN? É numeroso os pseudos Cult errôneos que nunca alcançam o perfeito exemplar que pretendia ser e mesmo assim acha que já chegou ao seu estágio final? Pra que você seja um autêntico intelectual, você precisa... nascer de novo, Porque... é cômico. Sócrates dá um boom estrombólico nas pessoas com a frase: “só sei que nada sei”. A partir disso, partimos para tudo. Observamos o quão estúpidos e arrogantes somos. E nesse bate volta de sei e não sei, a gente vai melhorando, aperfeiçoando, tentando.

Existem pessoas admiráveis que tem uma sede de conhecimento absurda e acaba estando numa escala elevadíssima! Devido a isso, alguns mais “fracos” em capacidade intelectual, banalizam o conceito de inteligência por evidente inveja. Termos como nerd; CDF (cu de ferro), foram criados exclusivamente para rebaixar um estudioso, tentando diminuí-lo um pouco do grande potencial que ele tem. Geralmente mantém contatos com pessoas relevantes no local que estejam, isso incomoda muitos. E dependendo da sua área de especialização, tornam-se muito amigos daqueles que também seguem ou seguiram esse caminho semelhante. Só que o estudioso não se envergonha e acaba vivendo de boa mesmo com essas críticas que parecem ser somente para trazer uma dificuldade psicológica e impossibilitá-lo de continuar ganhando méritos. Outros não aguentam a pressão.

Enquanto uns continuam se destacando, muitos são uma fraude, uma farsa. Os pseudos. Pobres seres errantes que somos, quando possuímos um tantinho assim de conhecimento, concluímos que podemos dizer o que é bom e o que é ruim. Permitimos-nos julgar. Achamos que podemos criticar algo. Com suma importância existe até a “crítica”, tanto no cinema como em músicas e qualquer coisa que seja possível julgar. Nós mesmos: Jornalistas, músicos, atores, diretores, leitores, pesquisadores, atletas, estudantes, escritores, desenhistas, dançarinos, professores, etc. Todos parecemos precisarmos de dogmas, padrões e conceitos fechados. No caminho do pseudomente, há alguns que possuem uma capacidade boa de escrever. Há medianos mesmo com conhecimento superficial, duvidoso (falácias) em que é obrigado a manter por conta de trabalhos ou de satisfação própria, ou de tantas outras infinidades.

 Respondendo as perguntas do primeiro parágrafo: Sim, nosso consolo é saber que temos muita coisa e pessoas boas por aí. Talvez até na prateleira da tua casa tu tenha algo tão valioso que não tenha folheado ainda, ou lido, e vive na rebeldia de achar tudo uma merda. A intensidade de farsantes dominando o mundo também não é pouca, mas já estamos cientes disso e, sobretudo desmascaramos tais seres que apesar de possuírem pouca credibilidade, convence muita gente menor ainda por aí.

Todos nós.

Adestramento ocidental


Vivemos numa democracia. Somos libertos a fazer o que quisermos, sofrendo consequências se necessário... O ocidente é um daqueles otários que acham que estão totalmente imunes a males que afetam países do oriente e, além disso que, somos superiores a eles. O sistema capitalista em que estamos inseridos baseou-se nessa ideia ilusória de que todos são livres e capazes de fazer parte desse próprio mundo da riqueza e poder com a existência de loterias com valores significativos a serem ganhos. Se a busca do ser humano é a felicidade e adultos gostam de números, uma bela porção de números reais ganhos facilmente pode significar fim de problemas; o paraíso na terra.  

Esses métodos capitalistas vem sempre sendo aprovado pelos consumidores pela ganância de querer muito, isso acaba gerando uma fórmula eficaz para saber o que é que o público quer e o quê ele rejeita. Assim, apenas conserva o que deva permanecer pelo fato de chamar a atenção do público alvo.

Outro ponto é a valorização do produto. Não importa a história ou a cultura daquilo, a indústria vai renová-lo valorizando-o e o adaptando ao meio, mesmo que para isso seja necessário quase que totalmente a perda do seu real valor cultural. O importante é o lucro gordo na telinha.

A arte como forma de entretenimento mais genial, tinha que ser invadida por eles, lógico. Perdendo sua identidade, porém ainda assim resiste. Alguns ainda se recusam em satisfazer as necessidades capitalistas... Nesse processo, aguça sua qualidade e não se transforma naquilo padrão que é incorporado para uma sociedade de pessoas normais o tempo todo. São os homens que os poderosos adoram odiar.

Para melhor entendimento um exemplo clássico: O sistema cria popstares para enlouquecer ainda mais os jovens devido à facilidade hormonal da época criando legiões de fãs estéricos, saltitantes e incontroláveis que fazem de tudo para se deparar com seu ídolo. Enquanto isso não acontece, vai comprando seus produtos que tenham sua marca, seu perfume, sua assinatura, seu fio de cabeço. Isso minimiza a ausência dele (a). O prazer estético toma as pessoas de tal forma que esse fascínio inicia por se tornar exagerado e isso gera mais destruição do que nossa cachola pode imaginar. A satisfação temporária é uma ilusão que poucos podem sentir, mas você sabe bem que lá na frente, aqueles 1.000 reais que você gastou pra passar 30 minutos no camarim com seu ídolo vão fazer uma falta... E os inúmeros produtos que tu compra sem pausa? Acaba com a lindeza que é  a natureza. Eu sei que para muitos, tudo o que digo aqui, é nada. Entram num ouvido, sai no outro. Extrair a maior quantidade de valores financeiros é o objetivo final do dia. Pobres cachorrinhos sendo adestrados. Como latem, meu Deus! O prolongamento da sua ignorância tem a mesma proporção do desconhecimento ambiental na esfera cultural, infelizmente. Mas eis de achar o esforço na arte, a natureza faz parte desse bloco underground.