terça-feira, 20 de agosto de 2013

Desafogar-me

Venho por meio desse texto, interromper um ciclo.

Em tudo, deve prevalecer o bom senso. Essa coerência dar-se para vida numa soma geral de benefícios e malefícios. Escolhas; virtudes e defeitos. Sentidos opostos que têm presença e muitas vezes são vitais para a vida terrena de um ser humano. 
Onde estamos concentrados, temos N motivos para sermos plenamente felizes, e isso é muito discutido, por vezes até bastante mastigado, tanto que o mais simples homem, terá uma visão ampla de tal oportunidade que nos é dada desde uma determinada idade. Pois, quando crianças somos subordinados aos interesses de quem nos acompanha e toma pra si a responsabilidade de ter-nos.
Aqui nesse blog, eu deveria (pelo menos foi o que pretendi) escrever ao menos 2 vezes no mês. Tornar hábito para aprimorar ainda mais a escrita, a pronúncia, a obtenção de conhecimento, e assim por diante... porém eu percebi que eu tenho necessidade de estar certa. Escrevo toda semana diversos assuntos, mas não publico porque acho que eu não vá provocar interesse, nem nenhuma impressão sensacional com a minha escrita. Como se eu vivesse na expectativa do outro, quando a vida é minha(?) Isso é tão cruel. Tenho mente aberta, e muito, é uma permanência contínua da qual nem preciso me vigiar. Entretanto, não aguento, não suporto ter meu ego ferido. Falar isso é um pouco difícil, mas é preciso. Sei que não devo ter esse pensamento tão egoísta, mas parte de mim aceita e digeri o que me é proposto... outra parte parece não raciocinar e negar totalmente, mesmo com as obviedades. 
Culpo meu signo às vezes, um tipo de desculpa que vem seguida de diversas outras, mas sei que isso não é importante. Só mais um estudo desnecessário e feito para atrair menininhas apaixonadas em revistas de moda ou enganar um otário para assinar o horóscopo diário. Dito isso, o signo leão tem espírito de liderança, de fato tento ter um controle no meio que me rodeia, o curioso é que autocontrole mesmo, não tenho. Quantas vezes não explodi na sala de aula devido ao intenso barulho? Inúmeras. Isso não quer dizer que necessariamente tive que sair berrando e chutando carteiras. Nem espancando um. Ah! Em contrapartida: reclamo. Reclamo do julgamento, julgando o outro (como fiz crítica a própria crítica em um texto desse mesmo site). Inclusive tenho uma coisa chamada: twitter - ninho de reclamações. Nesse intenso fluxo, critico cicraninho que deveria manter-se oportuno no tempo que me convém. Reclamo de mim mesma que me mantenho largada quando o mundo vive em contantes formas de abordar uma pessoa e principalmente de aceitá-la. Eu não me aceito. Luto pela aceitação, do outro. Queria que as pessoas das quais tenho um interesse específico me aceitassem. Um erro chamado: apego. É nessa categoria que o impressionismo se mostra forte. Não se pode errar, apesar de ser coisa comum que acarreta uma forma de aprendizado após acontecido etc. É perturbador errar, pensamentos tóxicos corroem tudo em silêncio:  
eu deveria ter feito melhor; acho que não ponderei no que disse; passei uma má imagem. 
E nessa perco um dia inteiro triste por coisas que nem deveria. Coisas fúteis que alojam-se internamente e cirurgia emocional nenhuma tira. Vai ver eu sou fútil.
Não posso encerrar tal texto com uma proposta, não posso concluir. Nem tive a necessidade de examiná-lo antes para ver se estava de acordo com meus critérios exigidos para publicá-lo por fim. Eu não consigo me comunicar com vocês leitores, nem comigo mesma, aí me calo.
Isso é mais um desabafo que qualquer outra coisa. 

Um comentário:

  1. Vai ver eu sou fútil idem, porque aqui inclusive etc.
    Socorro, uma leonina!
    Mas o problema da comunicação (da inabilidade com) atinge a todos nós, de variadas disposições.

    Ps. De minha parte, continuo gostando dos teus escritos, pra variar (eh minha sina?)

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