segunda-feira, 29 de abril de 2013

Chamar ou não a professora de tia?


Pode parecer muito estranho o assunto que eu vou tratar aqui, mas não há como negar que realmente, em algumas vezes nossos pais poderiam facilitar muito mais nossas vidas.

Quem não consegue matar essa charada?

O que é, o que é: é meu mas os outros usam mais que eu?

Se você tem acima de 12 anos e não consegue matar a charada, colega, tu tá perdido. A resposta é: Seu nome. Meu nome. O que é que vive e não tem nome? Já pensou na infinidade de nomes que existem por aí? Tudo que o ser humano vê, põe nome. Isso serve pra identificar melhor algo ou alguém. Criar uma imagem na mente da pessoa ao pronunciar nomes.

Olhando livros como a Bíblia, você vai achar nomes clássicos e lindos como: José, João, Maria e tantos outros que existem até hoje. Mas como o ser humano tem a necessidade de reinventar tudo, nos deparamos com nomes bem exóticos. Isso só dificulta as coisas e trazem constrangimento.

A escolha do nome do bebê é sempre um nervosismo. Então, num dia qualquer de um ano qualquer, algum cidadão teve a astúcia de unir o nome da mãe e do pai, ou dos avós e assim batizar a pobre criança. A falta de seriedade e bom senso dos pais ultrapassam barreiras; ou é apenas muita ignorância ou falta de comprometimento. A criança vive, e vive com temor quando a professora vai chamá-la para marcar presença no caderno de chamadas. E quando é o inverso? Quando a professora tem o nome mais esquisito das galáxias e você não consegue pronunciar daí então ela não gosta de ser chamada de senhora, e como você está num alto nível de escolaridade, não pode chamá-la de tia. Como não tem tanta intimidade, não consegue chamá-la de você. Isso dificulta a produtividade do aluno, por não conseguir chamar o ser humano de nome esquisito para tirar dúvidas. Qual a nossa solução? Apelidos! Já vi apelidos salvarem muitas vidas!

Fica aqui o apelo, não una Cleide com Naldo: Cleidinaldo. Muito menos utilize como exemplo o nome Lohane Vekanandre Stephany Smith Bueno de HA HA HA de Raio Laser bala de Icekiss. A pobre da criança nunca escreverá o nome na identidade.


 OBS: dedicado à Kathiuscia que há pouco tempo me fez ralar para acostumar com seu nome de batismo. Lê-se professora de geografia do EBEP.

Obrigada. 

3 comentários:

  1. meu nome ia ser escolhido, certo, daí através de um sorteio (??) veio o papelzinho com Diego, mas mommy achou mais TCHAN por um Y, então to aqui. No sorteio tinha Rodrigo e jackson (???????) .

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  2. Meu nome ,quer dizer, meu segundo nome é antigo :Leopoldina(nome da minha avó paterna),o primeiro é Ana. Ana significa cheia de graça ,que tudo perdoa(sou meio manteiga derretida mesmo),mas gosto dele, detestaria se mamãe tivesse conseguido pôr o nome que ela queria: Sulamita.

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  3. Meu nome, nunca foi para mim um constrangimento, pelo contrário sempre foi divertido ver as pessoas tentando pronunciar. Ele também não tem um significado bonito, é apenas um nome Russo, diminuitivo de Catarina, e como é muito comum por lá, foi o nome de uma arma durante a Guerra Fria. Mas, gosto dele e, sobretudo, por ter sido meu pai a pessoa que o escolheu, sou muito apegada a ele.

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